Rubens Lopes
Rubens iniciou na música com apenas 4 anos de idade e se graduou em música pela UNESP aos 21 anos. Foi o primeiro brasileiro com mestrado em percussão e especialização em Improvisação Generativa pelo Conservatório Superior de Música e Dança de Paris.
Em 2012 foi pesquisador bolsista pela FAPESP e ganhador do Prêmio Excelência pela UNESP com monografia sobre a pedagogia de estudo da caixa-clara, instrumento no qual se especializou. No mesmo ano foi o primeiro vencedor do prêmio Ernani de Almeida Machado.
Durante 5 anos foi músico suplementar das principais orquestras da França, como a Orquestra Nacional, a Orquestra de Paris e a Orquestra Philharmonica da Radio França, dentre outras. Com o Ensemble Intercontemporain, realizou a inauguração da sala Philharmonie de Paris. Durante 2 anos foi o primeiro brasileiro a integrar a Philharmonia Orchestra de Londres após ser aprovado na audição.
Em 2017 realizou a gravação da trilha sonora do filme Valerian de Luc Besson e no mesmo ano obteve o 3° lugar do Prix Italia 2017 em colaboração com Alexandros Markeas.
Com grupos de percussão, foi membro do grupo PIAP, do Grupo de Percussão do Conservatório de Paris e um dos fundadores do Quarteto Martelo.
Obteve certificação em acompanhamento à dança pelo Conservatório de Paris, colaborando com o New York City Ballet, Jarek Cemenek, Sylvie Berthomé, André Lafonta, Deborah Shannon-Diouf, Junior Ballet e Silvain Groud.
Também pelo Conservatório de Paris, obteve certificação em gamelão javanês, teatro instrumental e iniciação ao jazz.
Como baterista gravou dois álbuns com Toquinho, apresentações com Flávio Venturini, criou um grupo em Paris com o qual gravou arranjos de Frank Zappa e atualmente é baterista da Grande Orquestra de Jean-Jacques Justafré, com quem realizou 4 turnês internacionais (duas no Japão, China e Rússia).
Rubens já colaborou com grandes grupos e artistas, como o Ensemble Intercontemporain, Ophélie Gaillard, Irmãs Labèke, Michel Jarrel, Ivan Fedele, Ondřej Adámek, Caroline Delume, Ensemble Links, etc.
Trabalhou também sob a regência de alguns dos maiores regentes do mundo, como Esa-Pekka Salonen, Valery Gergiev, Paavo Järvi, Matthias Pintscher, Emilio Pomarico, Vladimir Ashkenazy, Yan Pascal Tortelier, Frank Shipway, Alexandre Desplat, Michele Mariotti, Aurélien Azan Zielinski, Giancarlo Guerrero, James Gaffigan, Jean Deroyer, Maxime Tortelier, Philippe Aïche, Guillermo Garcia Calvo, Quentin Hindley, Marc Lys, Alain Altinoglu, Dennis Russel Davies, George Pehlivanian, Laurent Cuniot, Guillaume Bourgogne, Paul Daniel, Jean-Jacques Justafré, Clotilde Otranto, Leo Margue, Michael Cousteau, Pascal Rophé, Fayçal Karoui, Jean-Philippe Wurtz, Vincent Vittoz, Patrick Davin, Florent Didier, Olivier Cangelosi, Olivier Grangean, Damien Peyré, Marcelo Jardim, Fabio Mechetti, Claudio Cruz, Rodolf Beck, dentre muitos outros etc.
Rubens não só atua na música. Na área comportamental, é especialista em neuropsicologia pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo, habilitado em Psicoterapia Breve e tem mais de 50 formações e participações em congressos no campo das ciências cognitivas, sendo um dos maiores especialistas em hipnose científica atualmente no Brasil, área em que também desenvolve sua pesquisa na ansiedade da performance musical.
Atualmente Rubens é professor da Universidade Federal de Goiás e da Corporação Musical de Fernandópolis, baterista da Grande Orquestra de Jean-Jacques Justafré, ministra workshops pela Orquestra Ouro Preto com apoio da Vale, é membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e professor de hipnose baseada em evidências com especialidade em dores e transtornos de ansiedade.